Uma mãe sabe quem ela mais ama. E todos os outros devem pagar por isso.
A QUEM VOCÊ MAIS AMA?
Tudo começa com um crime que pensamos compreender: em segundos, Brian Darby está caído no chão da cozinha.
Sua esposa, a policial Tessa Leoni, afirma ter atirado nele em defesa própria, e mostra a surra que levou, para provar sua estória.
Para a veterana detetive D.D. Warren, este seria um caso simples de violência doméstica, em um casamento falido. Mas onde está Sophie, a filhinha de 6 anos, do casal?
E ATÉ ONDE VOCÊ IRIA . . .
À medida que a investigação começa a ficar frenética, com a busca pela criança, D.D. Warren tem de trabalhar com seu antigo namorado Bobby Dodge, tentando entender a mente da policial, que esconde antigos segredos de família: um crime na adolescência, uma vergonha do marido, e uma traição sem limites, por parte de seus próprios companheiros de farad.
Uma policial treinada atiraria em seu próprio marido? E uma mãe machucaria sua própria filha?
“O que você estava fazendo enquanto o corpo do seu marido permanecia congelado no porão?” – D. D. Warren
. . . PARA SALVAR ESSA PESSOA?
Para Tessa Leoni o pior ainda não aconteceu. Ele está percorrendo um caminho sem volta, e sem ter em quem confiar.
Ela tem uma meta – e irá usar todo o seu treinamento como policial para fazer o que tiver de ser feito.
Nenhum sacrifício é grande demais – nenhuma ação é impossível.
Uma mãe sabe quem ela mais ama. E todos os outros devem pagar por isso.
No quinto livro da série (os primeiros foram Alone, Hide, The neighbor – resenhas em breve, e Live to tell – resenha no blog: https://houseofthrillers.wordpress.com/2013/09/07/viva-para-contar-live-to-tell-lisa-gardner-serie-detetive-d-d-warren-4/ ), a escritora Lisa Gardner, que vem se tornando uma de minhas favoritas, narra episódios da vida de 2 mulheres:
- a Detetive D.D. Warren: da delegacia de homicídios de Boston PD, 38 anos, loura e sexy – sem uma vida normal, adora uma boa refeição – no momento está namorando o professor de criminalística Alex Wilson; e
- Tessa Marie Leoni: policial de Massachusetts acusada de matar seu marido e de sumir com sua filha – Tessa terá seu próprio livro, em breve: Touch and go.
Os próximos livros são: Catch me e Fear nothing
Sangue na neve (Love you more) não possui uma única página chata ou redundante. Lisa Gardner captura o leitor desde as primeiras páginas e o deixa sem fôlego até o final. É a atual rainha do chamado “thriller domestico”. É uma dessas escritoras que não entopem seus livros com detalhes irrelevantes para aumentar o número de páginas.
Cada palavra que ela escreve, é importante. Cada cena é importante. Cada personagem contribui de alguma forma para o desenvolvimento da trama.
As razões para a sua popularidade incluem heroínas mais duronas que os homens; tramas bizantinas onde a verdade está cuidadosamente escondida; cenas de extreme suspense e violência; e um final sempre surpreendente.
Mas… mas… O que vem a ser uma trama bizantina?
Fiz uma breve pesquisa no Google e descobri: uma trama secreta, intrincada e complexa, caracterizada por intrigas, conspirações e traições.
Mas… mas… não são assim todas as tramas? Vai saber…
- Uma curiosidade: no website da escritora Lisa Gardner: http://lisagardner.com/interact, podemos encontrar uma espécie de concurso, senão mórbido, pelo menos esquisito – Kill a Friend, Maim a Buddy (Mate um amigo, Mutile um companheiro), em edições nacionais (para os leitores que moram nos Estados Unidos) e internacionais (para os leitores que moram no resto do mundo).
O leitor se inscreve e indicam alguém que “amem”. Ou a si próprios, para ter seu nome inscrito e imortalizado, em um novo livro de Lisa Gardner, como vítima de um assassinato brutal.
O concurso desta edição vai de 1 de setembro de 2013 a 31 de julho de 2014 – quando será escolhida a vítima que aparecerá no próximo best-seller de Lisa Gardner.
Tanto a indicada quanto quem a indicou, receberão cópias assinadas do livro, e serão mencionadas nos agradecimentos.
- No caso deste livro em resenha – a leitora norte-americana Heather Blood indicou Erica Reed para ser assassinada – e ganhou.
- Já a canadense Donna Watters indicou a irmã Kim Watters, para sofrer um final terrível – e ganhou.
Um bônus: Lisa Gardner entrevista a Detetive D.D. Warren
LG: Comida favorita?
D.D.: Eu sempre amei comida italiana – e Alex é especialista nisso.
LG: Sou uma mulher viajando sozinha – estou num hotel. Quais suas dicas para me manter a salvo de psicopatas?
D.D.: A maioria dos crimes em hotéis, são roubos.
- Tranque seu quarto e coloque o aviso Não perturbe;
- Teste sua tranca duas vezes; e
- Tente evitar ficar em quartos muito perto de elevadores e escadas – esses quartos são alvos mais fáceis para criminosos, já que facilitam a fuga.
LG: Conte-nos algum segredo profissional.
D.D.: Eu gosto de ficar vendo móbiles. Gosto de os ficar observando enquanto não me vem o sono. Quando acordo, descubro alguma coisa importante sobre o crime que estou investigando – um pedaço do quebra-cabeças que perdi no dia anterior. É como focar nos padrões variados que um bom detetive deve desconstruir, e depois reconstruir, para solucionar a investigação.
Lisa Gardner fala sobre D.D. Warren:
Lisa Gardner fala sobre o livro: